sexta-feira, dezembro 07, 2007

A Ministra da Educação e as Escolas do nosso Portugal- Desabafo de uma Professora

Um amigo enviou-me por mail esta carta de uma professora. Há muitas coisas que acontecem e nós (os que não são professores) desconhecemos...Divulguem por favor, todos precisam de saber como são tratados aqueles que ensinam os nossos filhos...o futuro do amanhã!



Exma. Senhora Ministra da Educação

Um dia destes colocaram, no placar da Sala dos Professores, uma lista dos nossos nomes com a nova posição na Carreira Docente. Fiquei a saber, Sr.ª Ministra, que para além de um novo escalão que inventou, sou, ao final de quinze anos de serviço, PROFESSORA. Sim, a minha nova categoria, professora! Que Querida! Obrigada! E o que é que fui até agora? Quando, no meu quinto ano de escolaridade, comecei a ter Educação Fsica, escolhi o meu futuro.
Queria ser aquela professora, era aquilo que eu queria fazer o resto da minha vida. Ensinar a brincar, impor regras com jogos, fazer entender que quando vestimos o colete da mesma cor lutamos pelos mesmos objectivos, independentemente de sermos ou não amigos, ciganos, pretos, más companhias, bons ou maus alunos. Compreender que ganhar ou perder é secundário desde que nos tenhamos esforçado por dar o nosso melhor. Aplicar tudo isto na vida quotidiana.
Foi a suar que eu aprendi, tinha a certeza de que era assim que eu queria ensinar! Era nova, tinha sonhos... O meu irmão, seis anos mais novo, fez o Mestrado e na folha de agradecimentos da sua Tese escreve o facto de ter sido eu a encaminhá-lo para o ensino da Educação Fsica. Na altura fiquei orgulhosa! Agora, peço-te desculpa Mano, como me arrependo de te ter metido nisto, estou envergonhada!
Há catorze anos, enquanto, segundo a Senhora D. Lurdes Rodrigues, ainda não era professora, participava em visitas de estudo, promovia acampamentos, fazia questão de ter equipas a treinar aos fins-de-semana, entre muitas outras coisas. Os alunos respeitavam-me, os meus colegas admiravam-me, os pais consultavam-me. E eu era feliz. Saia de casa para trabalhar onde gostava, para fazer o que sempre sonhará, para ensinar como tinha aprendido! Agora, Sr.ª Ministra, agora que sou PROFESSORA, que sou obrigada a cumprir 35 horas de trabalho, agora que não tenho tempo nem dinheiro para educar os meus filhos. Agora, porque a Senhora resolveu mudar as regras a meio (Coisa que não se faz, nem aos alunos crianças!), estou a adaptar-me, não tenho outro remédio: Entrego os meus filhos a trabalhadores revoltados na esperança que façam com eles o que eu tento fazer com os deles. Agora que me intitula professora eu não ensino a lançar ao cesto ou a rematar com precisão baliza, não chego, sequer a vestir-lhes os coletes. Passo aulas inteiras a tentar que formem fila ou uma roda, a ensinar que enquanto um "burro" mais velho fala os outros devem, pelo menos, nessa altura, estar calados. Passo o tempo útil de uma aula prática a mandar deitar as pastilhas elásticas fora (o que não deixa de ser prática) e a explicar-lhes que quando eu queria dizer deitar fora a pastilha não era para a cuspirem no chão do Pavilhão. E aqueles que se recusam a deita-la fora porque ainda não perdeu o sabor? (Coitados, afinal acabaram de gastar o dinheiro no bar que fica em frente Escola para tirarem o cheiro do cigarro que o mesmo bar lhes vendeu e nunca ninguém lhes explicou o perigo que há ao mascar uma pastilha enquanto praticam exerccio fsico). E os que não tomam banho? E os que roubam ou agridem os colegas no balneário? Falta disciplinar? Desculpe, não marco ! O aluno faz a asneira, e eu é que sou castigada? Tenho que escrever a participação ao Director de Turma, tenho que reunir depois das aulas (E quem fica com os meus filhos?). Já percebeu a burocracia a que nos obriga? Já viu o tempo que demora a dar o castigo ao aluno? No seu tempo não lhe fez bem o estalo na hora certa? Desculpe mas não me parece! Pois eu agradeço todos os que levei! Mas isto é apenas um desabafo, gosto de falar, discutir, argumentar com quem está no terreno e percebe, minimamente do que se fala, o que não é, com toda a certeza, o seu caso. Bastava-lhe uma hora com o meu 5ºC. Uma hora! E eu não precisava de ter escrito tanto! E a minha Ministra (Não votei mas deram-ma. Como a médica de famlia ,que detesto, mas que, também, me saiu na rifa e qual devo estar agradecida porque há quem nem médico de famlia tenha - outro assunto) entendia porque não conseguirei trabalhar até aos 65 anos, porque é injusto o que ganho e o que congelou, porque pode sair a sexta e até a sétima versão do ECD que eu nunca fui nem serei tão boa professora como era antes de mo chamar!
Lamento profundamente a verdade!

Viana do Castelo
Ana Lusa Esperança
PQND da Escola EB 2,3 Dr. Pedro Barbosa

quarta-feira, dezembro 05, 2007

MAS QUE FAMILIA.........

A família comia tranquilamente quando, inesperadamente, a filha de 10 anos
se sai com esta: - Tenho uma má notícia... Deixei de ser virgem! E começa a
chorar, visivelmente abatida, com as mãos no rosto e um ar de vergonha. Um
silêncio sepulcral.... Os pais começam a trocar acusações mútuas... - Você,
sua filha da p....! (diz o marido à esposa). Isto é por você ser como é!
Por se vestir como p..... barata e se arreganhar para o primeiro imbecil
que chega aqui em casa. Claro, com este exemplo que a menina vê todo dia...
- E tu também!!! (pai aponta para a filha de 25 anos). Sempre agarrada no
sofá a lamber aquele filho da p.... do teu namorado que é mais gay que
outra coisa. Tudo na frente da menina! Aí a mãe não aguenta mais e explode:
- Aaaahhhhh, é isso? E quem é o imbecil que gasta metade do salário com
p... e se despede delas à porta de casa? Pensa que eu e a menina somos
cegas? E além disto que exemplo podes dar se, desde que assinaste esta
maldita TVcabo passas todos os finais de semana a assistir a filmes porno
de quinta categoria? Desconsolada e à beira de um colapso, a mãe, com os
olhos cheios de lágrimas e a voz trémula, pega ternamente na mão da
filhinha e pergunta baixinho: - Como foi que isso aconteceu, filhinha? E
entre soluços a menina responde: - A professora tirou-me do presépio! E a
virgem, agora, é a Ana, eu vou fazer de vaquinha

segunda-feira, dezembro 03, 2007

ABSOLUTAMENTE HILARIANTE!!!

Claro, só aqui mesmo é que acontecem essas coisas!

Quando passarem por Beja, poderão certificar se é verdade ou não.......


O Registo Civil de Beja recebeu o seguinte requerimento:


Beja, 5 de Fevereiro 2006.


Eu, Maria José Pau, gostaria de saber da possibilidade de se abolir
o sobrenome Pau do meu nome, já que a presença do Pau me tem deixado
embaraçada em várias situações. Desde já agradeço a atenção
despendida.


Peço deferimento,
Maria José Pau.


Em resposta, recebeu a seguinte mensagem:


Cara Senhora Pau:
Sobre a sua solicitação da remoção do Pau, gostaríamos de lhe dizer
que a nova legislação permite a remoção do Pau, mas o processo é
complicado e moroso.


Se o Pau tiver sido adquirido após o casamento, a remoção é mais
fácil, pois, afinal de contas, ninguém é obrigado a usar o Pau do
cônjuge se não quiser. Se o Pau for do seu pai, torna-se mais difícil,
pois o Pau a que nos referimos é de família e tem sido utilizado há
várias gerações.


Se a senhora tiver irmãos ou irmãs, a remoção do Pau torná-la-ia
diferente do resto da família.
Cortar o Pau do seu pai pode ser algo muito desagradável para ele.
Outro senão está no facto do seu nome conter apenas nomes próprios, e
poderá ficar esquisito, caso não haja nada para colocar no lugar do
Pau. Isto sem mencionar que as pessoas estranharão muito ao saber que
a senhora não possui mais o Pau do seu marido.

Uma opção viável seria a troca da ordem dos nomes. Se a senhora
colocar o Pau na frente da Maria e atrás do José, o Pau pode ser
escondido, pois poderia assinar o seu nome como "Maria P. José".


A nossa opinião é a de que o preconceito contra este nome já acabou
há muito tempo e visto que a senhora já usou o Pau do seu marido por
tanto tempo, não custa nada usá-lo um pouco mais.

Eu mesmo possuo Pau, sempre o usei e muito poucas vezes o Pau me
causou embaraços.


Atenciosamente,


Bernardo Romeu Pau Grosso
Registo Civil de Beja
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