Não sei quantas almas tenho. Cada momento mudei. Continuamente me estranho. Nunca me vi nem acabei. De tanto ser, só tenho alma. Quem tem alma não tem calma. Quem vê é só o que vê, Quem sente não é quem é, Atento ao que sou e vejo, Por isso, alheio, vou lendo
Fernando Pessoa |
domingo, maio 14, 2006
NÃO SEI QUANTAS ALMAS TENHO
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