Está a chover e a nevar,
E a raposa no lagar
A fazer as camisinhas
P`ra amanhã se casar.
Está a chover e a nevar,
E a raposa no quintal
A apanhar laranjas
Para o dia de Natal.
Arre burro para Azeitão
carregado de feijão
para o senhor capitão.
O senhor capitão não está,
está a bordo dum navio
dá-lhe o vento dá-lhe o frio,
corropio pio pio
corropio pio pio!
A bola é redonda
Em cima duma pomba
A pomba é branca
Em cima duma tranca
A tranca é de pau
Berim-bin-bau.
Era uma vez,
um gato sapato,
bigodes de palha,
cabeça de rato.
Peru velho
quer casar
mas menina bonita
não há-de encontrar!
Glu, glu, glu...
Que eco há aqui?
Que eco é?
É o eco que há cá!
O quê? Há eco aqui?
Há cá eco, há.
Réu-réu
Vai para o céu
Buscar o meu chapéu
Se for novo
Trá-lo cá
Se for velho
Deixa-o lá
Lagarto pintado
quem te pintou?
Foi uma velha
que por aqui passou.
No tempo da eira
fazia poeira,
puxa lagarto
por aquela orelha!
Pico, pico, saranico,
quem te deu tamanho bico?
Foi o filho do Luís,
que está preso pelo nariz.
Salta a pulga da balança,
dá um berro até à França.
Os cavalos a correr,
as meninas a aprender, ´
qual será a mais bonita
que se irá esconder?
Cá-que-rá-cá
Põe-te na pá
faz um bolinho
Para o Joãozinho
Que anda na arada
Sem comer nada
senão rabinho
De uma sardinha
Que lhe deu
Sua madrinha.
Caracol, caracolinho
sai de dentro do moinho
mostra a ponta do focinho.
Sape gato lambareiro,
tira a mão do açucareiro.
Tira a mão, tira o pé,
do açúcar, do café.
Sola, sapato
Rei, rainha
Vão ao mar
Buscar sardinha
Para o filho do juiz
Que está preso pelo nariz
À porta do chafariz
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