Se não estou enganada, este é o prédio que fica em frente à estação, do outro lado da linha.Algumas vezes ali brinquei com a neta do dono da casa. Ela era mais velha que eu mas, à falta de outra companhia de brincadeiras,lá ia eu. É uma pena ver tudo em ruínas.
Era cozinheira, muito velha e chamava-se Rosa. Servia no "prédio". Contava ela que um dia, num jantar de alguma cerimónia,um dos comensais teve de cortar, com garfo e faca, um queijo de ovelha bem curado. Não é que o malandro do queijito se esquivou à facada e saltou do prato, voando a "sete asas" para o canto da sala mais longínquo de todo o cerimonial de sacrifício? Consta que o dito convidado nunca mais se livrou da vermelhidão da vergonha...
2 comentários:
Se não estou enganada, este é o prédio que fica em frente à estação, do outro lado da linha.Algumas vezes ali brinquei com a neta do dono da casa. Ela era mais velha que eu mas, à falta de outra companhia de brincadeiras,lá ia eu.
É uma pena ver tudo em ruínas.
Era cozinheira, muito velha e chamava-se Rosa. Servia no "prédio".
Contava ela que um dia, num jantar de alguma cerimónia,um dos comensais teve de cortar, com garfo e faca, um queijo de ovelha bem curado.
Não é que o malandro do queijito se esquivou à facada e saltou do prato, voando a "sete asas" para o canto da sala mais longínquo de todo o cerimonial de sacrifício?
Consta que o dito convidado nunca mais se livrou da vermelhidão da vergonha...
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